Em 2021, o turismo contribuiu com 16,8 mil milhões de euros para o PIB nacional, de forma direta e indireta. O valor traduz 8% do total do PIB nacional, ficando ainda abaixo dos níveis de 2019, quando se situava em 11,8%
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, diz em declarações à Voz da Planície, que o primeiro semestre de 2022 foi um dos melhores de sempre para o território.
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Relativamente à oferta turística na região, mesmo com os problemas que a covid-19 trouxe para este setor, verificou-se que as intenções de investimento e os próprios investimentos não diminuíram, mas sim, mantiveram-se a um ritmo acelerado "que já vinha de trás". Isto porque regiões como o Alentejo e Ribatejo, de baixa densidade, começam a ser mais atrativas que os grandes centros urbanos. "As pessoas procuram mais tranquilidade, mais distanciamento" e são tendências que se vão acentuar, justifica Vítor Silva.
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Na perspetiva de Vítor Silva, "os turistas são compósitos" e procuram vários motivos de interesse numa determinada região. O património tem um papel importante na atração de visitantes e quando questionado sobre se o mesmo está devidamente valorizado, acredita que sim, no entanto, por vezes precisa de manutenção e é difícil arranjar fundos para esse tipo de intervenções.
Todavia, o território tem uma panóplia de ofertas "muito para além do património". Destaca-se a gastronomia que é considerada a "mais imaginativa" do País e muito apreciada nos mercados internacionais. Os vinhos "magníficos" e as atividades ao ar livre também são pontos fortes que trazem visitantes ao Alentejo e Ribatejo.
Vítor Silva conclui, realçando que a região é riquíssima em experiências.
Fonte: Radio Voz da Planície